Aquela sobre "400 dias sem ele"

O blog ficou um pouco abandonado essa semana, porque ela foi bem intensa! Mas eu explico pra vocês...

Gente, o post de hoje foge totalmente do que eu já venho escrevendo aqui, mas esse é o espaço que eu tenho para compartilhar minha experiência de intercâmbio e isso com certeza faz parte dessa loucura de sair do país e da minha zona de conforto. Hoje eu vou falar sobre saudade!

Há cerca de um ano atrás, eu estava sentada numa cadeira de piscina com o Eduardo, meu namorado, e disse pra ele que queria me inscrever na próxima chamada do Ciência sem Fronteiras. Isso despertou nele a vontade de se inscrever também e embarcamos juntos na loucura de correr atrás de todos os documentos necessários, ler edital e mil outros textos, ter data limite pra resolver um milhão de coisas, mas sempre um ajudando o outro.

Só um “pequeno” detalhe entrou no nosso caminho: nós nos inscrevemos para países diferentes e em continentes diferentes. Eu, Reino Unido, e ele, Canadá. Isso pode chocar muitos casais que só se inscreveriam para o mesmo edital, mas na nossa relação a gente sabe respeitar a vontade do outro e sabe que tem certas coisas que precisam ser feitas... Talvez isso seja um pensamento de engenheiro, onde tudo é mais racional, mas funciona pra gente!

Então, um ano se passou e ontem (25/08/13) fui eu que tive que ver ele embarcar no avião para passar um ano longe de mim. Não posso falar que foi fácil, né? Com dois anos namorando a última coisa que você quer é ficar tanto tempo assim longe da pessoa, mas eu tenho certeza de que vai ser tão engrandecedor para nós dois, que vai valer a pena! Quem conviveu nesse tempo com a gente sabe como foi complicado, mas eu sei que muita coisa boa ainda está por vir!

E isso só me faz pensar em tudo que eu também vou deixar pra trás quando for a minha vez de entrar no avião. A gente sempre se envolve com a oportunidade que o intercâmbio nos oferece, mas tem muita coisa que faz a gente ficar preso aqui no Brasil! O namorado já está longe, mas ainda tem mãe, pai, irmãs pequenas, avós, cachorro... É uma lista grande que aperta nosso coração, mas o jeito é sempre bancar a Pollyanna e considerar o lado bom de toda essa saudade!

Que vai ser difícil eu não tenho dúvida, mas o quão difícil vai ser, só chegando lá. E falta pouco, gente!

O incentivador e fã número 1 do blog!